No comando
O promotor Iaci Pelaes conseguiu a confiança e foi o escolhido para comandar o Ministério Público Estadual pelos próximos dois anos.
Análise
A chegada de um promotor no comando do MPE me traduz a seguinte situação. Três promotores disputaram o cargo, antes ocupado só por procuradores. Se os promotores souberem trabalhar os membros do Ministério Público, um procurador não chegará mais tão cedo ao cargo de comandante de tão importante órgão público. Resumindo: procuradores terão que bater “continência” para um promotor. Seria o mesmo que colocar um sargento sob o comando de um cabo.
Não colou
Tem coisas no Brasil que não dá para entender, nem que o cabra passe a vida toda conversando com Freud. Pagaram por uma foto-montagem para aparecer ao lado de Lula e Dilma Rousseff, no encontro dos prefeitos. Será uma franca campanha para 2010? É presidente, o tiro pode sair pela culatra.
Negócios
Dois empresários em Macapá chegaram a um acordo comercial e fecharam negócios. Odilon Lima, da Luk Empreendimentos, comprou o prédio da Frigomar do empresário Calandrini, que há mais de uma década comercializa pescados in natura e beneficiado na Rua Hildemar Maia, quase esquina com a AV. FAB. Odilon vai continuar explorando o mesmo ramo de atividade e Calandrine já adquiriu um ponto mais a frente.
Exemplo
Alguns blocos de carnaval de bairros da cidade estão dando verdadeira aula de economia para os considerados blocos maiores, aqueles sempre na eterna dependência de subsídios oficiais. Com inteligência e tino administrativo, os dirigentes das agremiações vendem abadás, promovem bingos, rifas e festas, onde arrecadam recursos, todos revertidos em favor dos brincantes. E não precisam ficar de pires na mão.
Respeito
Falando em carnaval, se a coisa continuar sendo tratada pela Liga das Escolas de Samba, daqui pra frente pode esperar chuva de críticas em cima da organização da festa. São muitas as reclamações de que a imprensa está sendo tratada que nem folião porre na terça-feira gorda. Respeito é bom e pelos profissionais da comunicação é melhor ainda.
Candidatura
O presidente da Câmara de Vereadores de Macapá (CVM), Rilton Amanajás (PSDB), nem bem esquentou o assento e, segundo os bastidores de gabinete, já não esconde de ninguém que pretende disputar uma vaga para a Assembléia Legislativa no ano que vem.
Bagagem
Se conseguir o que quer, pode herdar na sua bagagem política os votos do seu “padrinho”, o presidente da AL deputado estadual Jorge Amanajás (PSDB), que sonha um dia ocupar a cadeira principal do Setentrião. O problema que este jogo não dá empate. E se o “padrinho” não emplacar?
Diferença
Dos três atuais senadores da bancada do Amapá, tirando o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), que sempre manteve um bom entendimento com o governador Waldez Góes (PDT), nos últimos anos, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) é o que está mais próximo de Góes, sempre junto nas “caminhadas” pelos ministérios, em Brasília.
Reeleição
Já o senador Papaléo Paes (PSDB), só teve maior aproximação do Setentrião no segundo turno para a eleição a prefeitura da Capital. Isso pode fazer a diferença na disputa de uma reeleição.
Discurso
A secretária de Promoção Social do GEA, Marília Góes, filiada ao PDT, foi muito aplaudida na semana passada por ocasião da noite de gala da formatura de 135 novos soldados do Corpo de Bombeiros Militar, no Ceta Ecotel.
Bola toda
Madrinha da turma, Marília se esmerou nas palavras, levantou a bola do sexo feminino, destacando a primeira aluna da turma. Se Marília pretender uma vaga a Câmara Federal, uma das quatro atuais parlamentares se prepare no sentido de ir arrumando as malas do Planalto Central.
Despesas
Um grupo de parlamentares do Congresso Nacional está forçando a barra para que haja muita transparência na divulgação das verbas públicas usadas pelos políticos. Tem o apoio explícito dos presidentes Sarney (Senado) e Temer (Câmara).
Transparência
Seria bom que por aqui, vereadores e deputados estaduais deixassem as chaves dos cofres nas mãos do povão, para ver como usam as chamadas verbas de representações. Assim, se poderiam abrir as “caixas pretas” das duas entidades. Lá em Brasília o que mais haveria eram notas fiscais frias. E por aqui?
Fim
O GEA determinou o fim do contrato das obras (sic!) do estádio Zerão, que era realizado pela Estacon. Foram quase dois anos de abandono e destruição do maior monumento no Meio do Mundo em todo o planeta.
De luto
O desporto amapaense está de luto pelo descaso da empresa paraense, que bateu pé contra a Caixa Econômica Federal, a secretaria de Obras do GEA e do próprio Governo. Levou o troco na hora. Agora todo o cuidado com as obras da ponte sobre o Rio Jarí. Adivinhem que está lá tocando as obras? Ah! As obras (sic!) da duplicação do início da BR 210 já vai para o jardim de Infância da incompetência!
Inadimplência
De quatro em quatro anos é a mesma cantilena. Entra prefeito e sai prefeito, o que entra detona o que sai, pelas dívidas deixadas. Quatro anos depois, se não for reeleito, o que está saindo deixa prefeitura pior do que encontrou.
Pergunta
Sabem o por que de tudo isso? Não? É que as Câmaras de Vereadores eleitas pelo povo para fiscalizar o executivo se acumplicia com ele e quem leva ferro é o povão, que muitas vezes, não aprende a escolher seus representantes.
Comunicação
Depois de tocar com eficiência a Rede Marco Zero de Comunicação, afiliada a Rede Record em Macapá, juntamente com seus pares Dalto Martins (PMDB) e Jorge Amanajás (PSDB), o deputado estadual Edinho Duarte (PMDB) chegou a emplacar seu filho Diego na Câmara de Vereadores de Macapá.
Audiência
Duarte aumenta seus tentáculos na sua rede de comunicação, agora, assumindo a Rádio Porto AM e Forte FM, juntamente com o ex-deputado federal Waldenor Guedes. Vai brigar de verdade pela audiência! Experiência ele tem!
Matérias
O economista Ródson Juarez, amapaense da gema e com sobrenome de pioneiro, vem mostrando bastante desenvoltura nas páginas de Economia do Jornal do Dia – Quem lê sabe mais! São matérias abalizadas, explorando os setores econômicos do Amapá.
Referência
Quem quiser investir no Meio do Mundo, terá, obrigatoriamente de ler os artigos dele. O JD está se tornando uma espécie de Gazeta Mercantil ou Valor Econômico da Linha do Equador.
Falta
Algumas escolas da rede pública do município de Santana iniciaram as aulas sem a necessária e essencial merenda escolar. E olha que o município e dirigido por um prefeito do Partido dos Trabalhadores (PT), acostumado há anos a meter o dedo no suspiro político dos adversários.
Pensa aí
Será que o prefeito Nogueira e seus assessores deixam pelo menos de tomar aquele cafezinho durante o expediente? Deixa-se de comer no almoço ou jantar deve ser por pura vaidade de um regime alimentar. Mas às crianças tem fome mesmo. Ou duvidam?
Poder
Quando João Capiberibe era o todo poderoso governador do Amapá, costumava exercitar suas excentricidades junto aos correligionários não escondendo nada.
Chique
Uma vez, teriam perguntado a Capiberibe por qual motivo não iria até o aeroporto de Macapá receber o então presidente do Senado e ex-presidente da República José Sarney, teria respondido ao interlocutor que seria um troco por Sarney não ir ao aeroporto da Capital Federal para um beijamão, quando ele desembarcava por lá. Chique não!
Recordes
Em pouco mais de dois meses e meio, o site do JD (www.jdia.com.br) deve atingir 1.000.000 de acessos. O reloginho que realiza a contagem marca em média 2,2 mil consultas diariamente. Agora, ergue o troféu na web, sem contar com o blog (jornaldodia-amapa@blogsopt. com.br), que em pouco tempo na internet já adquiriu a confiança do leitor mais intelectualizado.
Proteção
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) é considerado um político corajoso e de sorte. Na eleição para a mesa diretora do senado da República, os tucanos fecharam questão apoiando o nome do petista acreano Tião Viana. Paes resolveu se bandear para o lado de Sarney, colocando sua cabeça a prêmio.
Poupado
Quando o partido pensava em expulsá-lo por infidelidade, eis que antes, o ex-presidente FHC e Sarney, amigos de longas datas, almoçaram juntos num famoso restaurante no Rio de Janeiro, onde Sarney teve a promessa de FHC que pouparia o senador rebelde do Amapá.