segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Câmara pode votar está semana o “Bilhete Único”

Anibal Sérgio
Da Reportagem


O projeto de lei de autoria do vereador Luizinho do PT, “Bilhete Único” pode entrar está semana na pauta de votação da Câmara de Macapá. A proposta, que está na comissão de Justiça e Redação daquela Casa, recebendo os ajustes finais, propõe que o usuário utilize uma única passagem para se deslocar de um bairro a outro, mudando apenas de ônibus no Terminal de Integração da cidade, na área comercial. Com a proposta o vereador diz que o Município ganha em tudo, pois o ônibus vai rodar menos tempo, reduzirá o número de linhas, que hoje castigam a malha viária da cidade, “e o que é mais importante: nós vamos ajudar o prefeito a implantar em definitivo a sua proposta de campanha do Terminal de Integração”, explicou o vereador Luizinho, apostando na aprovação da matéria por parte de seus colegas parlamentares.

Advertência - O artigo quatro do Projeto de Lei adverte, no entanto, que o bilhete único tem validade apenas de duas horas e trinta minutos, tempo necessário, segundo estudo levantado pelo vereador para uma viagem de ônibus até o destino do usuário. Passado esse tempo, o passageiro terá que adquirir nova tarifa, ou comprar novos créditos.

Créditos - Na proposta, o vereador menciona que os bilhetes serão comercializados como as passagens estão sendo no momento, mas adiantou que a Prefeitura ou a Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU), a quem deve ser atribuída a competência, devem facilitar a aquisição dos bilhetes, assim como a forma de colocar créditos para uso dos passageiros. “O bilhete único na cidade é um direito social do usuário do transporte coletivo”, justificou o vereador, que já presidiu duas empresas, uma municipal (EMTU) e outra estatal, a Companhia de Eletricidade do Amapá (Caesa).

Custos - Ainda como justificativa apresentada para a aprovação da matéria, o vereador destaca algumas linhas urbanas totalmente inconcebíveis, pois, estrangulam o sistema e provocam gastos acima do previsto ao setor. “Por exemplo, a linha criada no ano passado para atender o bairro Liberdade e que vai até o final do Zerão, é um absurdo, atravessa toda a cidade e pouco atende”, acusou o parlamentar municipal, lembrando que outras quatros linhas foram criadas de forma provisória e que continuam estrangulando o setor.