Respingando

Temos 24
Após quase seis meses de muita peleja judicial, eis que o 24º deputado tomou posse ontem, na Assembleia Legislativa. José Soares (PDT) é militante do partido há vinte anos e não escondeu a alegria ao discursar na tribuna do parlamento.

Alfinetada
Em entrevista ao Jornal do Dia, Soares descatou o empenho de toda a sua equipe, porém, não esqueceu da alfinetada por conta da demora do processo. Para ele, foram cinco meses que a sociedade amapaense ficou sem um representante.

Sem fim
Mesmo com a posse de Soares, a batalha pela 24ª vaga ainda não terminou. Complicação? Isso mesmo. Soares tomou posse sub júdice e Fran Júnior, através do PMDB, deverá tentar no Judiciário amapaense e, caso perca, subirá com o processo para o STJ. Lá, ele poderá ter chances de ocupar a vaga, uma vez que já há uma decisão que sinaliza favorável à situação.

Show adiado
O show do novo CD de Osmar Jr, marcado para sábado, 13, em frente ao Bar do Abreu, teve de ser adiada pelo tempo hábil da expedição de todas as autorizações legais necessárias a este tipo de evento. A nova data é 20 de junho, a partir das 21 horas.

Criando vara
A Câmara aprovou requerimento de urgência para criação de 230 varas federais em todo o país para incentivar a interiorização da Justiça. Para tanto, mais de 8 mil vagas terão de ser abertas. O texto ainda será apreciado pelos parlamentares em outra sessão.

Deu fora
Deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB) tentou criticar, mais uma vez, o governo do Estado, dizendo que os hotéis espalhados por alguns municípios, antes de responsabilidade do Executivo, estão abandonados. O deputado Eider Pena (PDT), não engoliu a crítica e rebateu, dizendo que o deputado Camilo precisa estar mais por dentro do que acontece, uma vez que há uma resolução assinada há anos passando a responsabilidade dos hotéis para as prefeituras.

Fome nele
Em meio ao impasse para a instalação da CPI da Petrobras e a briga pela relatoria da CPI das ONGs, o 1º suplente de vereador no município baiano de Itiúba Aroldo Pinto de Azeredo resolveu retomar a greve de fome em nome da aprovação da PEC dos Vereadores. Interrompida no final de maio, a primeira greve de fome de Aroldo durou pouco mais de um dia, e serviu apenas para extrair dos senadores a promessa de um acordo para acelerar a apreciação da matéria.

No Amapá
Algo parecido também foi prometido no Amapá, mas não chegou a ser cumprido. Foram pelo lado mais correto, da briga judicial, pela vaga parlamentar. Agora é só felicidade (ou não!)

Teto
Outro assunto também em discussão é que no último dia 6 de maio, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um voto em separado à PEC 047 (dos Vereadores), que reduz em R$ 1,8 bilhão o limite de gastos das câmaras municipais com a ampliação das vagas previstas na proposta. A alteração, apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), estabelece em R$ 7,2 bilhões o teto de despesas, enquanto o limite atual é de R$ 9 bilhões