segunda-feira, 8 de junho de 2009

Entre-Aspas

Caixa preta
Eu até que gosto do presidente Lula, inclusive da maneira como fala, muito parecida com a expressão do povo brasileiro. Agora, a última opinião que o presidente deu sobre o desastre do avião da Air France, comentando que o Brasil já conseguiu achar petróleo na camada pré-sal e garantiria que seria fácil achar a caixa-preta, essa pra mim foi a mais pitoresca de todas. O que é isso, presidente?

Sem comparações
Um campo de petróleo tem uma extensão razoável se comparado com uma caixa preta que tem apenas alguns centímetros de área, apesar de ambos serem pretos (sem preconceito). É como procurar um átomo em um palheiro.

Candidatura
Já é quase certa a candidatura à Câmara Federal do secretário especial do Desenvolvimento, Alberto Góes. É a segunda vez que Góes enfrenta as urnas em uma eleição à Câmara maior. A primeira, em 1998, obteve mais de 1,5 mil votos. Isso sem um amplo trabalho de mídia. Pelo que já fez até hoje, certamente será um fortíssimo candidato, garantindo mais uma vaga ao PDT entre os parlamentares federais. Vou dar o meu palpite: deverá ser um dos mais votados.

Elogio
Não sou muito de elogiar, mas faço questão de deixar aqui registrado o meu parabéns às equipes de limpeza da Prefeitura de Macapá que de dia e de noite se revezam para manter a cidade em ordem. O asfaltamento e a recuperação das avenidas também são visíveis. Tão importante quanto esse trabalho, é o serviço de manutenção do que está sendo feito.

Nada a ver
Ao contrário do que foi publicado na imprensa, no domingo passado, a Unimed Macapá não deve R$ 5 milhões de ISS à Prefeitura. Em contato com a superintendência daquela cooperativa, a explicação é de que há um valor a ser estudado para que, posteriormente, ser repassado ao poder público como de dever.

Bem informada
Na coluna do domingo passado, adiantei a informação de que a ideia mais provável no meio político é a prorrogação de mantado, para que as eleições sejam equiparadas. Na sexta-feira, quase após uma semana, o assunto foi discutido como certeiro por outros órgãos de imprensa. Porém, o leitor da coluna soube primeiro.

Em 2014
Em rápida conversa com a vice-prefeita Helena Guerra (DEM) que, por sinal, vem tendo um atuante e destacado trabalho na administração pública, comentei que o nome seria forte para as próximas eleições rumo a cargos maiores. Como resposta, a informação: “Em 2010 não, 2014”.

Ferido
Sabem daquela historinha que escrevi há semanas, daquele homem público com aquele político que terminava “quem com ferro fere...”, pois é! O feitiço virou contra o feiticeiro. Um dedo-duro entregou todo o esquemão que aconteceu por muitos anos e que serviu até para lastrear uma campanha política.

Quem não sabia?
É claro que todo mundo sabia o que o figurão ganhava não dava para sustentá-lo e, ao mesmo tempo, entrar numa empreitada daquele porte, como todo mundo sabe também, que um político ganha nos quatro anos de mandado não reembolsa nem a metade do que gasta. Ou é hipocrisia minha?

Exemplo
Um guarda municipal, como autoridade pública, deve dar um exemplo clássico de cidadania, de retidão de caráter e cumprimento do dever legal, principalmente para aqueles que estão na idade de formação e consolidação da personalidade.

Zueira
Uma estudante, de apenas oito anos, de um educandário próximo ao “quartel” da Guarda Municipal de Macapá, questionou seus pais a respeito de uma ruidosa manifestação da categoria. “Pai, a zueira que eles estão causando não está acima do permitido, principalmente por estar perto da nossa escola?”, questionou. É, a criança tem toda a razão. Guarda é para cumprir e não transgredir as leis.

Perigo
Já pensaram se pelo menos cem guardas municipais, usando cada um uma armas de fogo, um “trintaeoitozinho” municiado com seis balas cada, resolvem fechar a Av. FAB para um ruidoso protesto? São 600 potenciais cartuchos a serem deflagrados, caso fossem reprimidos por policiais militares. É que um guarda submetido a uma carga extra de estresse não se sabe o que pode acontecer. Se eles são capazes de desobedecerem às ordens superiores, como agirão quando se sentirem acuados?

Azedando
Não chamem para dividir o mesmo cafezinho – até porque o açúcar está pela hora da morte – o deputado estadual Moisés Souza (PSC) e o Sindicato dos Vigilantes do Estado. Uma grande manifestação com direito as faixas de protestos e palavras de ordem ecoaram nas ruas da Capital. O sindicato promete no ano que vem, por ocasião das eleições, fazer intensa campanha negativa junto à população visando deixar de fora das 24 vagas o deputado cristão.

Sujo
Quem esteve recentemente visitando o município de Oiapoque e participando do Encontro Transfronteiriço, liga para o “Entre Aspas” e pede que façamos a seguinte observação: a sede do município é suja, malcuidada, cheia de lixo e esgoto a céu aberto, inclusive despejado criminosamente há anos no leito do rio. Alem disso, tem mato por todos os lados, tráficos de drogas, de seres humanos e lugar de muitos pedófilos.

Limpo
Já no distrito de Clevelândia do Norte, administrado pelo Exército, lá, tudo é limpo e organizado, inclusive as ruas, as áreas onde se encontram as residências dos militares e as demais dependências da organização militar. Bem que os o prefeito Agnaldo Rocha (PP) poderia imitar os verdes olivas!

Inveja
Ele não comenta e faz questão de desconversar logo que se toca no assunto. O deputado estadual Paulo José (PTB), o principal articulador do Encontro Transfonteiriço, recebe tapinhas nas costas e elogio de todos que reconhecem nele um dos principais interessados na resolução dos graves problemas de transgressões aos direitos humanas, que acontecem nos garimpos da Guiana Francesa, contra brasileiros e brasileiras. O fato gerou inveja em muita gente, mas o parlamentar nem se preocupa com isso.

Cartão
Foi só acontecer uma pequena estiagem que a parceria GEA & PMM voltou a funcionar. A pista de rolamento da Rua Hildemar Maia, desde a saída do aeroporto até a AV. FAB, está recebendo pavimentação asfáltica. O trecho, cartão postal da cidade, passou mais de oito anos em eterno esquecimento, remetendo a cidade a comentários nada recomendados feitos pelos visitantes. Mesmo em pouco mais de seis meses de administração, o atual prefeito Roberto Góes (PDT), mostra que tem muita vontade de acertar.

Preço
A chuva deu uma trégua no Nordeste. As estradas, com algumas dificuldades, estão dando vazão ao tráfego de carretas. O Rio Amazonas, ao que se sabe, está de “lançante”, os empurradores com suas balsas transportando suas cargas. A pergunta que não quer calar: por que o quilo do açúcar está custando acima de R$ 3,00 o quilo em Macapá?

Sorte
Se os usineiros do Nordeste estão acostumados a peitarem o Governo no preço do álcool imaginem no preço do açúcar. Só quem tem sorte é o diabético!

Execuções
Vários locais na Grande Macapá estão servindo como locais para execuções e outros acertos de contas, acredita-se, patrocinado pelo crime organizado, tendo como o tráfico de drogas como carro-chefe. São execuções sumárias, principalmente com tiros de armas de fogo nas cabeças dos infelizes.

Rota de cinema
As adjacências ao estádio Zerão, as vias paralelas a Rodovia JK e as escuras vias das Linhas entre a Duca Serra e BR 210 são os locais preferidos para os crimes. Como a cineasta Tizuka Yamazaki está sempre entre nós, quem sabe não elabora um roteiro baseado nos fatos reais que acorrem naqueles perímetros.

Reclamação
O ex-deputado Fran Júnior não entende como foi o “bode expiatório” em um processo que, enquanto outros três são absolvidos, ele leva a culpa se tratando da mesma acusação. O que está em jogo é uma vaga na Assembleia Legislativa.

Não esqueçam
Guardem bem o nome de Alberto Góes. Depois eu digo porque.

Até terça-feira...