Da Assessoria
Lideranças religiosas, jornalistas e autoridades ligadas às políticas públicas do turismo, promoção social e da saúde pública tiveram uma reunião de trabalho ontem na Prefeitura de Macapá com a diplomata Luiza Ribeiro Lopes da Silva, chefe da Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty. Durante o encontro, a conselheira afirmou que Macapá poderá abrigar um escritório consular e assim auxiliar os brasileiros em viagem ao exterior, principalmente para a Guiana Francesa.
A reunião foi comandada pela vice-prefeita de Macapá, Helena Guerra, que colocou à disposição do Itamaraty todo o suporte técnico e logístico para que uma representação do Itamaraty possa ser instalada em Macapá. “Nós acompanhamos nesses últimos anos registros de brasileiros vítimas de preconceito e até maus tratos na região da Guiana Francesa e entendemos que está mais do que na hora de darmos uma resposta, usando a diplomacia mas também o entendimento político”, disse a prefeita.
Entre as autoridades convidadas, estavam o frei Hernane Costa, guardião dos Frades Menores Capuchinhos, o pastor Charles Machado, da Igreja Internacional da Graça de Deus, o pastor Raimundo Nonato Mendes Dutra, da Igreja Pentecostal Assembléia de Deus, a secretária estadual do Turismo, Ana Célia Brazão e as sub-secretárias municipais da Ação Social e Trabalho, Cleuma Duarte, e da Saúde, Ediane Andrade.
Falando aos jornalistas, a conselheira Luiza Ribeiro procurou esclarecer dúvidas e divulgar os serviços consulares que os brasileiros no exterior podem contar. Entre esses serviços está auxílio financeiro e social, além de suporte jurídico e documental.
Sobre pedidos para a abertura de escritórios em Oiapoque e Macapá, disse estar em estudo. “Nós estamos expandindo nossa rede de embaixadas e consulados no exterior e estamos muito sensíveis às demandas do Amapá daí estarmos projetando um vice-consulado em Oiapoque, que estaria subordinado ao Consulado do Brasil em Caiena com uma equipe permanente com a missão de assistir os brasileiros que estão na fronteira e estabelecer contato com as autoridades de imigração e polícia”, disse a conselheira.