O painel de analistas do governo chinês acredita que o país não apenas cumprirá suas expectativas de crescimento para este ano, mas as superará, com um índice de 8,3%, informa hoje o jornal "China Daily".
"Devido ao declive das exportações, o crescimento econômico dependerá do consumo e do investimento. Esperamos que o consumo contribua em 4,3 pontos percentuais ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o investimento contribuirá com 2 pontos percentuais", assinala o relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS, na sigla em inglês).
Os economistas da CASS, uma instituição governamental, acreditam que o investimento em ativos fixos, fundamental para atingir a meta de crescimento de 8% estabelecida por Pequim, poderia chegar este ano aos 23 trilhões de iuanes (US$ 3,3 trilhões).
No entanto, o crescimento das exportações e importações se manterá negativo em 2009.
O relatório da academia indica que o superávit comercial pode chegar a US$ 280 bilhões.
O índice de preços ao consumidor (IPC) subirá apenas 0,8%, segundo o estudo, uma queda considerável em comparação com a previsão anterior, de 4,3%.
As previsões da instituição vão de encontro às realizadas por organismos internacionais para o gigante asiático, como o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que acreditam que o crescimento chinês ficará entre 6,5% e 6,8%.