terça-feira, 28 de abril de 2009

A gripe suína e os efeitos econômicos no Mundo

As restrições a viagens e os efeitos de uma epidemia podem agravar a situação econômica do México, país atingido fortemente pela crise financeira global.

Desde o ano passado, o peso teve uma grande desvalorização em relação ao dólar, e o país recorreu neste mês a uma linha de crédito de US$ 47 bilhões do Fundo Monetário Internacional para garantir o valor da sua moeda e afastar os temores sobre a queda das reservas nacionais.

O vírus aparece como uma ameaça potencialmente grave também para a economia americana, que estava mostrando sinais de uma tímida recuperação em meio à crise que aumentou o desemprego, fechou empresas e colocou em dúvida a existência de empresas tradicionais, como a montadora General Motors.

Uma epidemia poderia ser um duro golpe para as indústrias de turismo, alimentação e transporte, aprofundamento a recessão nos EUA e, possivelmente, no mundo inteiro.

Os preços internacionais do petróleo caíram mais de 2% nesta segunda-feira, para cerca de US$ 50 por barril, por temor dos investidores de que se os fluxos comerciais e a fabricação de produtos sejam atingidos
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Os preços das ações das companhias aéreas nos EUA também caíram, pelo temor de que o turismo seja afetado por uma epidemia.

O preço das ações da UAL Corp, empresa controladora da companhia United Airlines, caiu 14%, enquanto as ações da Continental Airlines caíram 16%. As ações de fabricantes de vacinas e medicamentos, como a Roche --fabricante do Tamiflu-- tiveram altas.