A diretoria de Saúde Ambiental e do Trabalhador, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), promoveu na quarta-feira (8), no auditório da Assembleia Legislativa, uma videoconferência para tratar sobre o andamento dos trabalhos para a realização da 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental (CNSA). O encontro objetivou esclarecer dúvidas, buscar parcerias e sugestões para divulgação e organização do referido evento.
Participaram da videoconferência, órgãos de meio ambiente e de saúde do trabalhador, como Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Saúde de Macapá (Semsa), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e Ibama.
O evento, que teve como lema, Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente! tratará do tema: a Saúde Ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis. “A intenção é definir diretrizes para a política pública integrada no campo da saúde ambiental, a partir da atuação transversal e intersetorial dos vários atores envolvidos com a temática”, disse o secretário de Estado da Saúde, Pedro Paulo Dias de Carvalho.
A 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental está prevista para acontecer em dezembro, sendo que deverá ser precedida por conferências municipais (até 15 de agosto), intermunicipais, estaduais e do Distrito Federal (até 15 de outubro). A estimativa é de que o evento conte com cerca de 2.500 pessoas que participarão de painéis e grupos de trabalho como delegados, convidados e observadores.
A divisão entre os participantes ficou assim definida: movimentos sociais da cidade, campo e florestas (30%); trabalhadores formais e informais - associações, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores (15%); setor empresarial - sindicatos, federações e confederações empresariais (10%); entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa (10%); organizações não-governamentais (5%); poder público federal (6%), estadual (9%) e municipal (15%).
Eixos temáticos
1 - Desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental no campo, na cidade e na floresta;
2 - Trabalho, ambiente e saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios;
3 - Democracia, educação, saúde e ambiente: políticas para construção de territórios sustentáveis.