O Brasil está sendo destacado nos noticiários econômicos deste domingo, por apresentar o spread – diferença entre os juros pagos pelos bancos na busca de recursos e a taxa aplicada por eles nos empréstimos concedidos – maior do mundo, e onze vezes mais o dos países desenvolvidos. A média do ano passado, por exemplo, ficou em 34,88 percentuais aos 3,16 obtidos por um levantamento feito pelo jornal Folha.
Ao se verificar o ranking, o Brasil vem seguido de Madagascar, Paraguai, Peru e Quirguistão. A média simples da taxa das 62 nações em desenvolvimento que integram o relatório ficou em 6,55 pontos com relação ao ano passado. Essa pesquisa foi feito a partir de dados sobre o custo do capital para os bancos de cada nação, 86 no total, e os juros que essas instituições cobram de acordo com informações do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo o Banco Central, a média do spread no Brasil, em 2008, ficou em 26,54 pontos.