Pé de cabra
Existem “jornalistas” que fazem de sua caneta a mesma coisa que bandidos fazem para arrombar e subtrair bens alheios. Isso quer dizer a mesma coisa que usar um pé de cabra e extorquir a presa que estiver pronta para ser captada. Aqui no Amapá, como o palco é pequeno, sabemos quem são esses “jornalistas” que usam o pé de cabra.
Grupo político
Desde 1986, que um grupo político comandado pelo senador Tarso Gereissati (PSDB) e Ciro Gomes (PSB), vem dando certo e colocando o Estado do Ceará (CE) na dianteira de uma das unidades federativas que mais tem crescido no Nordeste do país. Medidas adotadas fizeram com que o Estado desse certo, como concursos públicos, a boa relação com os Poderes e a parceria feita com os prefeitos. Com isso, essa dupla de políticos nunca mais perdeu uma eleição naquele Estado. Quem se lembra que quando Ciro Gomes foi governador, o mesmo saiu um ano antes da Prefeitura e ganhou no primeiro turno na eleição para governo daquele Estado. Tudo levado pelo braço do povo que reconheceu o talento desses políticos.
Semelhança
Qualquer semelhança pode ser mera coincidência, mas isso pode acontecer no Estado do Amapá. Governador Waldez (PDT) trilha pelos mesmos caminhos, fazendo concursos públicos, boa relação com os Poderes, estreitamento com os prefeitos, e surgiu agora o prefeito Roberto Góes (PDT) que com seu talento e dinamismo tem demonstrado que o povo já está do seu lado. E não se espantem se o mesmo caminho que Ciro Gomes teve no Ceará, Roberto terá pelas bandas de cá, sempre com o apoio popular, nunca com indicação de políticos. Pelo que observo, o povo exigirá de Roberto lance a sua candidatura ao governo do Estado em 2010. A partir daí, muitos dos calculos terão que ser mudados para quem pensa em concorrer a eleição majoritária de 2010.
Banho de loja
A cidade de Macapá começa a ter ares de grandes metrópoles. Com a sinalização horizontal e vertical das ruas, com os novos semáforos e, daqui a poucos dias, com a instalação dos abrigos de ônibus, taxi e mototaxi moderníssimos, colocará a capital do Estado na vanguarda do progresso feito na região Norte. Tudo tem a ver com a parceria entre o Governo e a Prefeitura.
Gente importante
Já foi confirmada para a festa do Jornal do Dia, no próximo dia 15 de agosto, a presença do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, juntamente com a ministra Eliana Calmon, também da mesma corte, que fundou a Justiça Federal no Amapá. Mais autoridades importantes do país deverão confirmar presença. A festa vai ser para ninguem botar defeito.
Incentivo
Nos próximos dias, novas medidas serão anunciadas para incentivar o pagamento de IPTU em Macapá. Haverá sorteios de prêmios, inclusive até de casa.
Candidatura
O deputado estadual Jorge Amanajás (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa (AL), já iniciou sua peregrinação política pelos diversos municípios, visando sua candidatura ao Setentrião. Não nega de ninguém que depende muito da decisão política do governador Waldez Góes (PDT) se fica ou não à frente do governo ou renuncia para candidatar-se ao Senado.
Sem dúvidas
Suas dúvidas continuam se Góes renunciar e assumir o vicegovernador Pedro Paulo Carvalho (PP), pretendente também a cadeira principal do palácio. É claro, se a última hipótese acontecer, o atual secretário de Saúde irá pavimentar sua campanha em vez de privilegiar a do presidente da AL.
Condecoração
Amanajás acaba de ser condecorado com honras de estilo com uma medalha pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), devido à aprovação de suas contas. É regiamente elogiado pela mídia quando distribui às benesses dos recursos destinados a publicidade dos atos da AL, isto é, mais para uns, migalhas para outros e nada para poucos.
Blindado
O negócio é “blindar” quem pode oferecer perigo e deixar retrancada às possíveis brechas para críticas que poderão desestabilizar uma campanha futura. A repartição do bolo publicitário nunca foi tão transparente, parecendo que existem privilégios bem característicos.
Explicações
No momento político nacional, tanto a Câmara como o Senado estão debaixo do fogo cerrado na mídia de como estão usando as verbas do contribuinte e a crise parece não desgrudar das duas Casas. No Amapá, nem mesmo a oposição teve a coragem de mexer num “vespeiro” da AL que atende pelo codinome de “assessores”, ainda mais, os da situação.
Quanto?
Na verdade, o assunto faz parte de uma enorme “caixa preta”, guardada as sete chaves. Quantos assessores parlamentares existem para cada deputado? Quantos comparecem ao trabalho e assinam ponto diariamente? Quantos estão espalhados em Macapá e pelos demais municípios, prontos para trabalharem como cabos eleitorais na próxima campanha política? Quanto custa ao contribuinte mensalmente e anualmente? Quantos recebiam como “bolsa” e foram cortados?
Outra caixa
Outra “caixa preta” fica por conta das sessões públicas, que deveriam ser diárias, mas que funcionam uma ou duas ou até três vezes por semana, quando Suas Excelências “trabalham demais” e com estresse nas alturas, refugiam-se nas águas limpas e geladas dos nossos rios dos interiores e lá, aproveitam as delícias do poder.
O quorum
O “quorum” é tempero político exótico que só entra no ágape quando as matérias são de “interesses”. Será que os senhores e senhoras parlamentares recebem os subsídios das sessões que são abertas e fechadas por falta de “quorum”? E quando deixam seus pares falarem para o “deserto” não estão dando maus exemplos com atos deseducados? E o respeito com os contribuintes que vão assistir às sessões? Quando o presidente da AL responder de público estes questionamentos, voltaremos a outros.
Candidatos
Em qualquer enquete política – que não tem valor científico, mas serve para auferir o humor do eleitor momentaneamente -, que se faça atualmente no Amapá, desde uma barbearia, passando por um estacionamento de taxistas e acabando numa faculdade, deve mostrar que os candidatos ao Setentrião, as Câmaras Federal e Estadual e ao Senado, são aqueles que diariamente, estão na mídia, como o governador Waldez Góes (PDT), o depurado estadual Jorge Amanajás (PSDB), o secretário de Saúde Pedro Paulo (PP), o ex-deputado estadual Lucas Barreto (PTB), os oito atuais deputados federais e os dois senadores Gilvam (PMDB-AP) e Papaléo (PSDB).
Resultados
A diferença entre Lucas Barreto e Jorge Amanajás nestas enquetes em favor do primeiro, seria hoje, suficientemente significativa para desencorajar o segundo para concorrer ao Setentrião, apesar da diferença burral de recursos armazenados entre Amanajás e Barreto. Seria o que o povão costuma a chamar de campanhas do “milhão contra o tostão”.
Sensatez
No Amapá já temos exemplos recentes, de que nem sempre quem tem uma boa bolada para empregar nas campanhas tem o cetro da vitória na mão. Como quem não pode com o adversário se junta a ele, não seria difícil, caso a tendência continue, ver Amanajás numa chapa de vice de Lucas Barreto. Seria o mais sensato do que candidatar-se ao Setentrião e correr o risco de ficar sem mandato, apesar de Amanajás ter certeza que ocuparia um grande cargo no “novo” governo, já que a classe é generosamente corporativa.
Educação
Quem já foi atendido em alguma das centrais do Superfácil de Macapá ou Santana, pôde observar a educação peculiar daqueles funcionários. Esse é o fruto do trabalho constante realizado na época em que Luzia Grunho comandou a pasta no governo. Não podia ser diferente, uma vez que educação e cortesia estão em primeiro lugar no seu currículo.
Reciprocidade
As autoridades francesas que comandam Caiena expulsaram uma leva de brasileiros que estavam clandestinos naquela região de ultra mar. Despacharam mais de 20 deles só com a roupa do corpo para Manaus, para “castigá-los”, alem de dificultar a volta deles para a Guiana Francesa. É a lei francesa aplicada sem dó para quem vive ilegalmente.
Sem solução
De nada adianta dezenas de reuniões entre brasileiros, franceses, surinameses e guianenses que os franceses não vão deixar descumprir a soberania que o presidente Sarkozy manda-os exercer com os ilegais. O problema e a nossa reciprocidade, tão benevolente com os franceses.
Até terça-feira...