sexta-feira, 19 de junho de 2009

Respingando

Confusão
A decisão do STF (Superior Tribunal Federal) sobre a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo vem dando o que falar. Teve até comemoração entre os profissionais que estavam há anos na área mas que não tinham o diploma. Quem não gostou ou se achou injustiçado foram muitos formados, que alegaram: “nossa profissão vai ser prostituída”.

Expectativa
Muitos suplentes aguardam com expectativa o desfecho da PEC dos Vereadores. Tem gente que já até mandou passar o palitó e vem reunindo com os futuros assessores, tudo para não perder tempo ao sentar na cadeira. O que não se sabe, ainda, é se a decisão caso seja aprovada, vai valer para os mandatos atuais recém iniciados ou somente a partir de 2012.

Gastos
Os gastos da Presidência da República com diárias de servidores aumentaram nos últimos dois anos. O total das despesas acumuladas nos seis primeiros meses deste ano equivale a uma vez e meia o valor registrado em todo o ano de 2007. Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) revela que, naquele ano, as diárias custaram R$ 5,3 milhões a toda a estrutura da Presidência. Os gastos desses mesmos órgãos chegavam a R$ 8,2 milhões até o último dia 8, um crescimento de 55%.

Audiência
A dupla Jefferson Fassi e Belair Júnior estão arrebentando no programa Bronca no Rádio, transmitido de segunda a sexta-feira, das 7 às 8 da manhã, pela Rádio Santana FM (92.3). Com eles não tem passada de mão e nem tapinha nas costas. A notícia é nua e crua. É só sintonizar.

Denuncismo
As denúncias que pipocam todos os dias nos meios de comunicação, envolvendo órgãos públicos, estão sendo taxadas de denuncismo. Considerar dessa forma é o mesmo que ir contra ao estado democrático e a liberdade de expressão. Existem duas saídas nesse caso: ou explicar ou evitar que broncas aconteçam.

Calote?
Mal assessorado, o governo cede às pressões empresariais sem negociar contrapartidas e, em recente decisão, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aboliu a exigência da adoção do regime do patrimônio de afetação para que a Caixa Econômica Federal (CEF) financie o capital de giro das empresas, aumentando o risco do comprador da casa própria levar um calote da construtora.

Desafio
Dados do Ministério da Saúde mostram que, com um ano de Lei Seca, as mortes no trânsito caíram 22,5% nas capitais. Mas ainda há desafios, como aumentar a fiscalização em cidades menores.

Oportunidade
São 60 oportunidades para alunos do último ano do ensino médio no Supremo Tribunal Federal, com remuneração de R$ 360.

Reajustes
Queda na arrecadação abre rombo de R$ 63 bilhões no caixa do governo federal, e ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admite cortes no Orçamento que podem afetar aumentos já aprovados.

Seca
O balanço do primeiro ano de vigência da Lei Seca confirma sua eficácia: protegeu vidas e dinheiro público gasto com acidentes de trânsito, entre despesas hospitalares, remoções e reparações de veículos, seguro e gastos judiciais e previdenciários. Órgãos públicos e privados do país gastam, anualmente, cerca de R$ 30 bilhões com essas despesas.