Segundo interceptação da PF e do MPF, a transcrição de conversas telefônicas de diretores da Camargo Correa aponta que a empreiteira fez doações ilegais a partidos políticos – conforme matéria especial publicada pela Folha. Na reportagem, consta que há mais de 30 conversas em que os executivos falam de contribuições a partidos “por dentro” e “por fora” e de entrega de dinheiro em “espécie”.
Na reportagem, consta ainda que a procuradora Karen Kahn, considera as conversas como “indícios robustos” da existência de doações ilegais e legais”. Quatro diretores e duas secretárias da construtora foram presos anteontem pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia estão sob suspeita de terem praticado os seguinte crimes: remessa ilegal de dólares, superfaturamento de obras públicas e lavagem de dinheiro. Ao todo, a PF prendeu dez pessoas na operação.
PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT, PP e PMDB foram mencionados nas gravações.