sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Leia no Respingando

Aqui é diferente 1
Em todos os lugares do país onde existe a indústria da mineração, ocorre elevação na qualidade de vida da população. Isso é fato em pelo menos 1.500 municípios onde a mineração está instalada. Mas no Amapá tem sido diferente. Basta ver o que ocorre com Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari e Lourenço, de onde tiram - ou tiraram - ouro e minério de ferro. E com o caulim no Jari.

Aqui é diferente 2
Em julho, entrevistado pela revista IstoÉ, o ex-ministro da Fazenda Paulo Haddad falou sobre o impacto dos tributos pagos pela indústria mineral no desenvolvimento dos municípios. Ele considerou Serra do Navio um exemplo dramático, onde não foram gerados esses efeitos multiplicadores. Quando a mina acabou, disse Haddad, ficou um buraco e a pobreza. Tudo se repete.

Afastado do cargo
Enfrentando denúncia no Ministério Público do Estado, Marcelo Creão, secretário do Meio Ambiente do governo do Amapá, pediu afastamento do cargo. Quem está no comando da Sema é o diretor-presidente do Imap, Antônio Feijão. O decreto do governador Waldez Góes autoriza o afastamento de Creão até ulterior deliberação.

Macapá no meio
As obras em aeroportos foram mais uma vez o destaque negativo no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), realizado no Palácio do Planalto. E o de Macapá está no meio. A situação segue ruim nas obras de Guaraulhos (SP), Vitória (ES) e Macapá (AP), que juntas somam investimentos de mais de R$ 882 milhões. O de Macapá parou de vez.