É verdade. Mesmo com a crise, empregos sendo abalados por demissões, planos de demissão voluntária chegando até as montadoras, cidades inundadas pelas chuvas, o Senado, não parece querer economizar os gastos com cadeiras e sofás cujos preços chegaram a bagatela de R$ 2.490.961,42, segundo edital que informa a abertura de licitação para escolher a empresa ‘sortuda’ que fará a renovação do estoque.
A Assessoria de Comunicação do Senado informou que a compra é necessária porque há muitos anos a Casa não adquiria cadeiras novas, e que por causa do tempo, o material está desgastado. O edital especifica ainda, que haverá a compra de centenas de unidades de vários modelos, terá até cadeiras com assento ‘anatômico e estruturado em concha’, com revestimento de couro preto, base giratória e com movimentos silenciosos. Depois dessa descrição, entende-se tanto gasto em tempos de crise.