segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Analisando...

Casamento
Muitas vezes o caboco prefere se amancebar a registrar sua união em cartório. O casamento no chamado civil custa em um cartório da Capital a bagatela de R$ 500,00 e noutro R$ 700,00. Pense numa situação de um casal que vive de bico? Vai ter que juntar os trapos e até vender a consciência para ter uma união legal. Assim, é melhor se unir sobre a proteção do Altíssimo, que sai quase de graça.

Cassado?
Um político tem que ter ficha limpa para poder honrar o mandato que o povo lhe outorga. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) tem feito campanha exemplar contra os “pombos” (só sujeira), com perdão ao animal-símbolo. A falsidade ideológica é um crime praticado por qualquer indivíduo, que tenta enganar alguém ou órgão público, induzindo-os aos erros. É o caso de Camilo Góes Capiberibe, que tem RG do Chile, certidão de nascimento em Maputo (Moçambique) e registro no TRE-AP como amapaense. Ta pedindo para ser cassado!

Resolvido
Quando os Capiberibes, Janete e João, por medo de enfrentar de peito aberto ou com armas ou caneta, a ditadura, com a ajuda do então médico paraense Almir Gabriel, fugiram do Presídio São José e rumaram de barco para o Peru, depois Paraguai e Chile. E lá nasceu o Camilinho. Bastava o casal registrar o bebê na embaixada brasileira e ele seria verde e amarelo. Resolveram registra-lo na africana Moçambique. Poderiam, também, optar por registrá-lo numa embaixada nacional. Não o fizeram. E agora, como aparece com RG amapaense?

Motivo
Ora! Se o casal Capiberibe optasse por registrar os filhos em uma embaixada brasileira, é claro que a ditadura iria localizá-lo e seria uma presa fácil no exterior a ser capturado por forças especiais e devidamente recambiado para o patropi. Só depois de ter resolvido a situação de refugiado é que pode ter os assentamentos dos filhos. E por que não fez o “abrasileiramento” legal dos rebentos, como chama a naturalização. Então poderiam encher a boca e dizer: brasileiros naturalizados!