Disputa - Quem observar bem, a última eleição municipal foi uma verdadeira disputa entre dois pretensos candidatos ao governo do Estado, em 2010.
Vantagem - Pedro Paulo (PP) levou muita vantagem, sobre o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Amanajás. Senão, vejamos: em Laranjal do Jarí, o terceiro colégio eleitoral do Amapá, Pedro Paulo levou vantagem grande sobre Amanajás, elegendo a prefeita Euricélia (PP). Mesmo com problemas no TRE, diz que tudo será resolvido.
Na fronteira - Em Oiapoque, o quarto colégio eleitoral, outra vantagem de Pedro Paulo, conseguindo eleger o seu candidato Jonas (PP) a prefeito na fronteira norte. O candidato de Amanajás novamente amargou o terceiro lugar.
Santana – No segundo maior município, Pedro Paulo teve também vantagem sobre Amanajás, pois, o candidato apoiado, Rosemiro Rocha (PTB), foi o segundo mais votado, enquanto que o candidato de Amanajás, Geovane Borges (PMDB), ficou em terceiro. Em Macapá a coisa ficou empatada, pois ambos apoiaram Roberto Góes (PDT).
Pouca coisa - O presidente Jorge Amanajás só levou vantagem em dois colégios eleitorais insignificantes: Cutias do Araguari (conseguindo eleger o prefeito) e em Ferreira Gomes (apoiando o segundo mais votado). Como todos sabem, esses dois colégios eleitorais não conseguem eleger um deputado estadual. Portanto, Pedro Paulo sai na frente do possível embate na disputa para governador. E olha que PP ainda não tem apoio de nenhum deputado estadual.
Rejeição – Pelo que se observa e ouve pelos quatro cantos da política amapaense, a candidatura do presidente da Assembléia, Jorge Amanajás (PSDB), tem um alto índice de rejeição. Isso porque, quando alguém fala em seu nome, todos da rodada torcem o nariz. Porque será?
Oportunidade – Na próxima eleição que se avizinha em 2010, o PSB de Capiberibe terá uma grande oportunidade de voltar a ter poder de mando no Estado. Isto se tiverem juízo em indicar algum de seus filiados a vice na chapa de Lucas Barreto (PTB).
Aviso – A análise acima tem tudo para virar realidade. Com um detalhe: desde que nenhum dos Capiberibes esteja no páreo, pois eles poderão chegar em algum cargo na eleição proporcional. Na majoritária ta difícil depois de três derrotas consecutivas. A não ser que pensem naquela vaga no Senado para o “poderoso chefão”.
Mudança – Já para o cargo de deputado estadual, parece que a mudança não vai ser muito significativa, como aconteceu na eleição para vereador. Isso porque eles (os deputados) conseguiram eleger entre seis e sete vereadores de alta confiança. Portanto, não baterão chapa com os seus “criadores”. Aquela máxima da criatura ir contra o criador não irá vingar na eleição para a Assembléia.
Previsão – Eu não sei se todos se lembram da previsão que eu fiz, antes da eleição, para prefeito de Macapá, em relação a decisão que deve ser tomada de Waldez Góes (PDT) sair ou não candidato ao Senado.
Sem governo - Pelo que sei, existe um pensamento na cabeça do governador que, se o mesmo sair candidato, o Estado deverá ficar ingovernável, pois a briga entre a Assembléia Legislativa e o pretenso futuro governador, Pedro Paulo (PP), será incontrolável.
Poder de mando - Portanto, Waldez Góes (PDT), Pedro Paulo (PP) e Jorge Amanajás (PSDB) correriam um risco muito grande de perderem seus cargos eletivos. Assim, o ditado que diz “canja e caldo de galinha não faz mal a ninguém” é verdadeiro.
Candidato forte - Todo cuidado é pouco quando mexerem no tablado do xadrez político. Isso porque com a votação que Lucas Barreto (PTB) obteve na eleição para a Prefeitura de Macapá é um candidato fortíssimo para concorrer ao governo do Estado.
Inauguração – Participei da inauguração da moderníssima Safira Automóveis no último dia 26. Vou dizer uma coisa: fiquei impressionado com a beleza e tecnologia que os carros da Honda apresentam. Acho que vou pedir aumento para ver se dá para comprar um dos mais baratinhos.
Multidão – Voltando a falar na inauguração da Safira, fiquei impressionado com a quantidade de pessoas que compareceu no evento. Todos muito bem acomodados na ampla e moderníssima concessionária. Segundo empresários de fora do Estado, é uma das mais bonitas do Brasil. Ponto para Macapá.
Enquête – No próximo domingo, o Jornal do Dia deverá publicar matéria especial sobre a enquête que vem sendo feita no blog do JD, para governo e Senado Federal. Ainda dá tempo de votar.
Falando sério – Deixando a modéstia de lado, o blog do Jornal do Dia está bombando. Bastam poucos minutos de leitura e você fica sabendo de tudo o que acontece no Amapá, desde o esporte até as decisões políticas.
Ponto frio – Tem um determinado órgão representante que fica acima ou abaixo do Equador, que está fazendo estripulia com o dinheiro público. Para se ter uma idéia, o departamento financeiro é chamado de “ponto frio”, isso pela quantidade enorme de notas frias que contém naquele órgão.
De olho - O responsável pelo “ponto frio” é um tal “Belém” que faz todas as falcatruas possíveis. A fedeca já está no encalço. Isso porque impostos federais estão sendo surrupiados por aquele órgão. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Gastança – Dizem que esse mesmo órgão gastou o que pôde (e o que não pôde) na última eleição para que determinados representantes, que se dizem do povo, elegessem seus apadrinhados. Imaginem que até o orçamento de janeiro, fevereiro e março de 2009 foram comprometidos.
Na forca - O obtuso mandatário deve estar com a cabeça a prêmio quando a fedeca der uma batida. Volto a dizer: qualquer semelhança é mera coincidência.
Segurança – Outra coisa que compromete aquele órgão é o setor de segurança. Isto porque a empresa que trabalha lá está enrolada até o pescoço com uma operação da fedeca, realizada há uns três meses.
No camburão - Quando tudo for descoberto, dizem que o mandatário deverá sair algemado para prestar depoimento. Não me condenem, porque, qualquer semelhança é mera coincidência.
Corrupção - Tem uma certa Assembléia Legislativa de uma cidade por aí que a corrução é tão grande que se a Federal chegar para chacoalhar o bambuzal, vai pular macaco para tudo quanto é lado.
Pra fechar - O Jornal do Dia recebeu um dossiê sobre a Justiça do Trabalho que, se for constatada a veracidade das informações contidas, a coisa vai ficar preta para o lado da justiça trabalhista.
Veremos - O caso envolve uma escola e pessoas com poder de decisão. Durante a semana, todo o dossiê estará sendo analisado minuciosamente, afim de sabermos o que é verdade e o que não passa de boato.
Esdrúxulo caso – Em época de micareta, uma notícia muito característica. Um homem, em Brasília, foi absolvido por ter “roubado um beijo” de uma jovem. O juiz considerou o caso uma pitoresca acusação. A vítima reagiu: “doutor, se fosse um Gianecchini a reação teria sido outra”.